Tudo bem, eu não dava importância pra esse blog, porem ele vicia.
Eu acabei de ver uma foto aqui, uma foto que mostra uma situação na qual eu nunca estarei, com pessoas na qual eu nunca estarei.
Pode parecer monótono palavras profundas, ou rancorosas, uhauha, mas eu não costumo escrever quando estou feliz.
Sabe, alguns acreditam que devemos mergulhar em um mundo totalmente desconhecido para conhecermos verdadeiramente o nosso próprio mundo, mas eu acho que se sairmos do nosso mundo, saímos de nossa proteção, atravessar o limite não nos deixa mais livres, nos deixa mais alertados, e conseqüentemente limitados.
A vida é uma rotina de costumes, de musicas, de sentimentos, de sensatez, de palavras, de passos, de olhares., de desejos... eu fico pensando, e so chego a uma conclusão:
Quando considero a brevidade da existência dentro do pequeno parêntese do tempo e reflito sobre tudo que esta alem de mim e depois de mim enxergo minha pequenez. Quando considero que um dia tombarei no silencio de um tumulo, tragado pela vastidão da existência, compreendo minha extensas limitações e, ao deparar com elas, deixo de ser Deus e liberto-me para ser apenas um ser humano. Saio da condição do centro do universo para ser apenas um andante nas trajetórias que desconheço, eu sou você.
Hyago Maniere
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